Batismos no Rio Jordão marcam a nossa caravana
- Redação Renascer

- há 20 minutos
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A Igreja Renascer em Cristo, em parceria com a Hebrom Turismo, iniciou nesta semana a Caravana O Retorno à Sião, uma jornada espiritual por Israel que tem marcado profundamente cada participante. O grupo é conduzido pelo Apóstolo Estevam Hernandes, pela Bispa Sonia Hernandes e pela Bispa Fernanda Hernandes.
A manhã desta quinta-feira (20) foi marcada pela celebração dos batismos e pelos mergulhos proféticos no Rio Jordão, acompanhados por momentos de louvor e ministrações.
O Rio Jordão é um dos rios mais importantes de Israel. Além de formar o Vale do Jordão, que funciona como fronteira natural entre Israel e Jordânia, liga o Mar da Galileia ao Mar Morto.
Com profundidade máxima de 5,20 metros e largura de até 18,30 metros, o Jordão percorre grande parte do seu curso abaixo do nível do mar, chegando a 390 metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto. O significado do seu nome é “aquele que desce”.
Na região da Alta Galileia, o rio é muito procurado para atividades como rafting e caiaque durante a primavera e o verão, além de ser aproveitado para a agricultura ao longo de suas margens.
O Rio Jordão é considerado um dos locais mais sagrados de Israel, pois foi nele que Jesus Cristo foi batizado por João Batista. O texto bíblico relata:
Mateus 3.13–17: “Então Jesus veio da Galileia ao Jordão para se encontrar com João e ser batizado por ele. João, porém, tentou impedi-lo, dizendo: ‘Eu é que preciso ser batizado por você, e é você que vem a mim?’ Mas Jesus respondeu: ‘Deixe assim por enquanto, porque nos convém cumprir toda a justiça.’ Então João concordou. Depois de ser batizado, Jesus logo saiu da água. E eis que os céus se abriram, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.’”
Atualmente, milhares de cristãos são batizados no Kibutz Kinneret Yardenit, trecho do Rio Jordão localizado ao sul do Mar da Galileia. Já o local original do batismo de Jesus encontra-se em área restrita, sendo aberto aos visitantes apenas algumas vezes ao ano.


Relembre três fatos bíblicos que ocorreram no Rio Jordão:
1. A travessia do povo de Israel rumo à Terra Prometida:
Antes de entrar na Terra Prometida, o povo de Israel precisava atravessar o Rio Jordão, o que era impossível humanamente, devido ao grande volume de água na época da colheita. Esse momento marcou o início de uma nova etapa para Israel e reafirmou a liderança de Josué diante da nação. Ao colocar os pés nas águas, os sacerdotes testemunharam um milagre semelhante ao do Mar Vermelho: o rio se abriu, permitindo a passagem em seco.
Josué 3.10–14: “E prosseguiu Josué:‘Nisto vocês saberão que o Deus vivo está no meio de vocês e que certamente expulsará de diante de vocês os cananeus, os heteus, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus. Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai passar o Jordão na frente de vocês.Agora escolham doze homens das tribos de Israel, um de cada tribo.Quando as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, entrarem nas águas do Jordão, elas serão cortadas, isto é, as águas que vêm de cima pararão, amontoando-se.’ Aconteceu que, quando o povo saiu de suas tendas para atravessar o Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança iam à frente do povo.”
2. A travessia de Elias e Eliseu
O encontro entre Elias e Eliseu no Jordão marca um dos momentos mais simbólicos da transmissão de autoridade espiritual na Bíblia. Prestes a ser levado aos céus, Elias atravessou o rio em um ato sobrenatural ao golpear as águas com seu manto. Do outro lado, Eliseu receberia a tão desejada porção dobrada do espírito profético de Elias, iniciando seu ministério com um milagre no mesmo rio.
2 Reis 2.7–8: “Cinquenta homens dos discípulos dos profetas também foram e ficaram observando de longe; e eles dois, Elias e Eliseu, pararam junto ao Jordão. Então Elias pegou o seu manto, enrolou-o e bateu nas águas, que se dividiram para os dois lados; e ambos passaram em seco.”
3. A cura de Naamã
O encontro entre Elias e Eliseu no Jordão marca um dos momentos mais simbólicos da transmissão de autoridade espiritual na Bíblia. Prestes a ser levado aos céus, Elias atravessou o rio em um ato sobrenatural ao golpear as águas com seu manto. Do outro lado, Eliseu receberia a tão desejada porção dobrada do espírito profético de Elias, iniciando seu ministério com um milagre no mesmo rio.
2 Reis 5.14: “Então Naamã desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua pele se tornou como a pele de uma criança, e ficou limpo.”
Depois dos batismos no Rio Jordão, a caravana seguiu para Megido, um dos sítios arqueológicos mais importantes e impressionantes de Israel. Localizado ao sul do Vale de Jezreel, Megido fica exatamente onde a antiga rota internacional conhecida como “Caminho do Mar” deixava a planície e atravessava um longo e estreito desfiladeiro rumo à planície de Sharon, no litoral mediterrâneo.

A cidade ocupava uma posição estratégica na principal via terrestre que ligava o Egito, ao sul, à Síria e à Mesopotâmia, ao norte. Por isso, Megido se tornou um dos pontos comerciais, políticos e militares mais disputados do mundo antigo. Ela é mencionada em textos macabeus, arameus, egípcios, além de aparecer tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Ao longo dos séculos, o desfiladeiro que passa por Megido foi palco de inúmeras batalhas, como registrado no cântico de Débora:
Juízes 5.19–20: “Vieram reis e lutaram; então lutaram os reis de Canaã, em Taanaque, junto às águas de Megido, mas não levaram prata alguma como despojo. Desde o céu lutaram as estrelas; desde as suas órbitas lutaram contra Sísera.”
Megido é, na verdade, uma colina formada por 26 camadas de cidades construídas e reconstruídas ao longo de milênios. Esse tipo de formação é chamado de tel. O nome Har Meguiddon, “Monte de Megido”, deu origem ao termo “Armagedom”, mencionado em Apocalipse como o cenário da batalha final.
Do alto da colina, os peregrinos puderam contemplar uma vista ampla e marcante: Nazaré ao norte, o Monte Tabor — onde ocorreu a transfiguração de Jesus —, o Vale de Jezreel e o Monte Carmelo, onde o profeta Elias confrontou os profetas de Baal.
Hoje, Megido é um centro arqueológico de grande relevância. Os visitantes puderam conhecer escavações que revelam parte dos estábulos e estruturas atribuídas ao reinado de Salomão, além de túneis, fortalezas e camadas de civilizações sobrepostas ao longo dos séculos.


A profecia de Apocalipse relata Megido — o Armagedom — como o lugar onde ocorrerá o confronto final:
Apocalipse 16.13–16: “Vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; pois são espíritos de demônios, operadores de sinais, que se dirigem aos reis do mundo inteiro, com o fim de ajuntá-los para a batalha do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. ‘Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.’ Então os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.”
Na sequência, os participantes percorreram cerca de 30 km e, entre louvores e orações, chegaram a Jerusalém — a cidade onde Jesus viveu Seus últimos dias, venceu a morte e ressuscitou.
No Monte Scopus, um dos pontos mais altos da região, o grupo participou de um culto especial que culminou na celebração da Santa Ceia e em um momento de profunda adoração.




A chegada à Cidade Santa foi marcada por emoção, reverência e gratidão, abrindo caminho para mais uma etapa intensa e inesquecível desta jornada espiritual.
A próxima edição da Caravana Apostólica em Israel — com trajeto passando também por Dubai — já tem data marcada! Para mais informações, fale com a Hebrom Turismo clicando NESTE LINK.
Redação







































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