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Caravana Apostólica chega à cidade de Jerusalém

Atualizado: 24 de jun. de 2022


Depois dos emocionantes batismos e mergulhos proféticos no Rio Jordão, os participantes da Caravana Apostólica fizeram uma parada no Mar Morto e prosseguiram viagem rumo à cidade de Jerusalém.


Antes de chegar lá, eles ainda visitaram Jericó, a primeira cidade conquistada pelos filhos de Israel sob a liderança de Josué, sucessor de Moisés, após a libertação da escravidão do Egito, como o texto bíblico de Josué 6 nos mostra.


Um dos locais mais marcantes de Jericó é a Fonte de Eliseu. Seu nome foi inspirado em um dos 14 milagres realizados pelo profeta Eliseu, quando ele purificou suas águas, como mostra o texto de 2 Reis 2.18 a 25. Até hoje, esta fonte mantém Jericó abastecida.


Ali, os participantes da Caravana receberam uma mensagem de reflexão do Apóstolo Estevam. Acompanhe, no vídeo abaixo, alguns trechos.


Na sequência, eles percorreram aproximadamente 30 km e louvando e orando chegaram a Jerusalém, a cidade em que Jesus passou seus últimos dias, venceu a morte e ressuscitou.


No Monte Scopus, um dos seus pontos mais altos, houve a realização de um culto especial, que terminou com a celebração da Santa Ceia do Senhor e uma grande festa.


Acompanhe, a seguir, algumas imagens:






Em hebraico, Jerusalém significa “Cidade da Paz”. Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mediterrâneo e o Mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. É considerada sagrada pelas três principais religiões mundiais: judaísmo, cristianismo e islamismo.


Israelenses e palestinos reivindicam a cidade como sua capital, mas Israel mantém suas principais instituições governamentais em Jerusalém, enquanto o Estado da Palestina, em última instância, apenas a prevê como a sua futura sede política. Nenhuma das reivindicações, no entanto, é amplamente reconhecida pela comunidade internacional.


Durante a sua longa história, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes. A parte mais antiga da cidade foi estabelecida no 4º milênio a.C.. Em 1538, suas muralhas foram reconstruídas. Atualmente, esses muros definem a Cidade Antiga, que édividida em quatro bairros — armênio, cristão, judeu e muçulmano — desde o início do século 19.


Foi proclamada capital de Israel por Davi em 996 a.C., portanto, o local do Primeiro Templo, construído por Salomão, destruído por Nabucodonosor, e reconstruído por Esdras. Cerca de 40 anos depois do nascimento de Jesus, Herodes expandiu e reformou o Segundo Templo.


Posteriormente, o Templo foi destruído pelos romanos em 70 d.C. e o único resquício deste Templo foi o muro de contenção da plataforma do lado. Nos séculos subsequentes, esse muro tornou-se, para os Judeus, foco da peregrinação e orações. Considerado hoje o santuário mais sagrado do judaísmo, é  conhecido simplesmente como o “Muro das Lamentações”.


No ano 135 d.C., após a revolta de Bar Kochba, os romanos arrasaram o que restou de Jerusalém e rebatizaram a cidade com Aelia Capitolina. Após o Império Romano ter adotado o Cristianismo como religião oficial, no século quarto, a Rainha Helena, mãe do Imperador Bizantino Constantino, visitou Jerusalém e identificou os locais a associados com a vida de Jesus e ordenou a construção de igrejas, tal como a igreja do Santo Sepulcro.


Jerusalém foi conquistada pelos mouros em 632 d.C.. Eles construíram a cúpula da rocha nas ruínas do Templo. Os atuais muros foram construídos pelo Sultão Suleiman, o Magnífico, no século 16.


A cidade foi ocupada pela Grã Bretanha em 1917. O Estado de Israel foi criado em 1948 e Jerusalém foi declarada sua capital 1949. Por 19 anos, Jerusalém esteve dividida entre Israel e a Jordânia, com judeus e israelenses e todas as correntes religiosas impedidos de visitar seus locais sagrados.

A cidade foi reunificada em 1967 e reconsagrada como a capital eterna do povo judaico, com liberdade religiosa e de visitação para todas as religiões.


A Cidade Antiga se tornou um Patrimônio da Humanidade em 1981, está na lista de patrimônios em perigo. A Jerusalém moderna cresceu para muito além dos limites da Cidade Antiga e hoje tem cerca de 900 mil habitantes.



Redação

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